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Terapeutiando sobre...

Luto

O que pensamos quando ouvimos a palavra luto?

Perda!

Perda pode ser de muitas coisas, não só de alguém. É como uma despedida sem a gente querer dar tchau. Somos obrigados a nos separar de alguém ou de alguma coisa que significa muito para a gente.

Mas como ocorre para cada um de nós? Por que é tão importante passar por isso?

Sabia que os animais também passam por isso? É só que nos humanos existe um conjunto de sentimentos durante todo o processo nos dando a sensação de vazio, de aperto no peito, aquele nó na garganta que não sai, falta de ânimo e muito mais.

No luto, existem 5 fases:

A negação- Surge a primeira fase do luto, é no momento que nos parece impossível a perda, em que não somos capazes de acreditar. A dor da perda seria tão grande, que não pode ser possível, não poderia ser real. Não acreditamos que isso possa ter acontecido.

A raiva – A raiva surge depois da negação. Mas mesmo assim, apesar da perda já consumada negamo-nos a acreditar. Pensamento de “ Por que comigo? surgem nesta fase, como também sentimentos de inveja e raiva. Nesta fase, qualquer palavra de conforto, parece-nos falsa, custando acreditar na sua veracidade

A negociação- A negociação, surge quando o individuo começa a por a hipótese da perda, e perante isso tenta negociar, a maioria das vezes com Deus, para que esta não seja verdade. As negociações com Deus, são sempre sob forma de promessas ou sacrifícios.

A depressão – A depressão surge quando o individuo toma consciência que a perda é inevitável e incontornável. Não há como escapar à perda, este sente o “espaço” vazio da pessoa (ou coisa) que perdeu. Toma consciência que nunca mais verá aquela pessoa (ou coisa), e com o desaparecimento dele, vão com ela todos os sonhos, projetos e todas as lembranças associadas a essa pessoa ganham um novo valor.

A aceitação – Última fase do luto. Esta fase é quando a pessoa aceita a perda com paz e serenidade, sem desespero nem negação. Nesta fase o espaço vazio deixado pela perda é preenchido. Esta fase depende muito da capacidade da pessoa mudar a perspectiva e preencher o vazio.

Não existe um tempo certo para cada fase acontecer, depende de como cada pessoa reage a situação. E nem todos passam por todas as fases. Porém, sabe-se que a que leva mais tempo é da fase da depressão para a fase de aceitação, algumas pessoas levam décadas de vida e outras nunca conseguiram aceitar com serenidade a perda.

Por isso, devemos viver cada dia como se fosse o único dia de nossa vida. Amar as pessoas com respeito e como se fosse o último dia que estivéssemos juntos. O passado já passou e o futuro é incerto.

Marinez Rangel

Psicóloga - 05/19686

Tel. 21 98845-2838

inezrangelpsitaa@gmail.com

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